Grupo se concentrou em estações de trem e saiu em caminhada.
Campo Limpo e Jardim Sul fecharam mais cedo nesta quinta-feira (16).
Campo Limpo e Jardim Sul fecharam mais cedo nesta quinta-feira (16).
Dois shoppings na Zona Sul de São Paulo fecharam as portas na tarde desta quinta-feira (16) antes do "rolezão popular", como foi chamado um protesto convocado por movimentos sociais.
O Shopping Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo, conseguiu uma liminar na Justiça e fechou as portas. Na mesma região, o Jardim Sul também impediu a entrada dos manifestantes. Até 18h20, não havia confirmação se o centro comercial também obteve liminar na Justiça.
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) se concentraram em duas estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e seguiram em caminhada até os estabelecimentos.
O MTST afirma que protesta contra liminares concedidas pela Justiça de São Paulo que impediram no fim de semana a realização dos chamados “rolezinhos”. Os eventos são encontros de jovens e adolescentes marcados, através das redes sociais, para espaços como parques e shoppings.

Integrantes do MTST se reúnem na estação Campo
Limpo da CPT.
A decisão da Justiça obtida nesta quinta pelo Shopping Campo Limpo
aponta que quem descumprir a decisão poderá receber multa de R$ 5 mil.
Em sua decisão, o juiz Alexandre David Malfatti, da 7ª Vara Cível,
afirma que o centro comercial não tem condições de abrigar o encontro.Limpo da CPT.
“Não se trata de inferir que os manifestantes sejam marginais ou que queiram, premeditadamente, causar dano pessoal ou patrimonial”, afirma o magistrado. “Trata-se da reação normal de pânico e desordem que se espera quando milhares de pessoas chegam a um local fechado, com corredores estreitos e poucas saídas para todos.”
Os sem-teto saíram em caminhada de duas estações da CPTM até os dois shoppings. No trajeto, os integrantes do MTST fecharam vias importantes, como a Estrada de Itapecerica, onde fica uma das entradas do Shopping Campo Limpo.