Souza tem reapresentação marcada para hoje, às 9h, no Fazendão. É a estrela do “Bahia B”, grupo de sete jogadores que, a princípio, não interessam para a temporada. Estes salários somados batem os R$ 600 mil/mês, praticamente 20% da folha de R$ 2,8 milhões/mês do futebol.

A diretoria tomou a decisão durante o planejamento para 2014. O objetivo é preservar o novo ambiente de trabalho, agora comandado pelo diretor William Machado e pelo técnico Marquinhos Santos. Além de Souza, compõe o grupo os laterais Angulo, Gil Bahia e Neto, os volantes Fabrício Lusa e Kleberson e o atacante Potita. No fim de semana, Diones já foi à Chapecoense e Magno, ao Bragantino; Lusa tem a rescisão engatilhada. “Souza, Potita... São jogadores que têm mercado. Há casos que estamos tentando o empréstimo e em outros é possível a rescisão (amigável)”, analisa o vice-presidente Valton Pessoa.

Na prática, enquanto as negociações seguem, R$ 1 a cada R$ 5 investidos no futebol não tem expectativa de retorno. Na quinta, inclusive, futebol e finanças se reuniram por cinco horas para debater o orçamento. “Felizmente, houve consenso na maneira de pensar. O futebol sabe a importância de respeitar o planejamento e o próprio William (Machado) elogiou”, conta o diretor administrativo e financeiro Reub Celestino.

Quem não acertar a saída, terá o caso analisado individualmente. “Serão decisões da diretoria”, garante Pessoa. “Até acabar o Baiano, o grupo é este. Não vamos contratar ninguém. Temos um orçamento e é preciso cumprir. Estamos montando um time para a temporada”, encerra.